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CRÔNICAS DE UM MUNDO SUJO

Entre 2019 e 2022, os poemas que eu escrevi me lembravam crônicas, por abordarem, sem muita fantasia, o meu cotidiano. Como, também, o que eu escrevia não eram as histórias mais belas, honradas e perfumadas, o nome "CRÔNICAS DE UM MUNDO SUJO" descreve bem a poética dessa época.

A edição de CRÔNICAS DE UM MUNDO SUJO a seguir é exclusivamente digital, feita para ser lida em E-pub ou PDF.

O livro está anexado na postagem e pode ser baixado de graça.
O gênero literário de CRÔNICAS DE UM MUNDO SUJO é poesia e ficção autobiográfica, mas o próprio revisor do livro se referiu a ele como sendo de "contos eróticos", muitas vezes. Meu pai concordaria mais com o revisor do que comigo, mesmo que seu interesse fosse em ler meus poemas apenas quando eu os deixasse abertos no seu computador, em um ato de espionagem parental. Seja como for, meu pai ainda adiciona que eu deveria ter escrito os gibis de putaria dos anos 60 e 70, me comparando com Carlos Zéfiro. Seja como for, informações extras sobre os poemas podem ser encontradas na apresentação do próprio livro.    

Não é coincidência que algumas pessoas, ao lerem ou apenas saberem o título do livro, lembrem-se de Rubem Fonseca ou Charles Bukowski. Esses escritores foram bastante influentes para a confecção da maioria dos poemas escritos no livro. Os seus pontos de vista, até os temas comumente abordados em suas literaturas, pode ser que sejam 2/3 desse livro, restando apenas 1/3 para o meu próprio estilo. Em comparação com os meus predecessores, talvez eu seja um pouco mais cômico. E trate de temas contemporâneos à década de 10 e 20 dos anos 2000, como mudança de sexo, doenças mentais e remédios psiquiátricos, neofacismos, sites pornô, terapias holísticas e mediunidade, etc..

​​​​​​​Para compor a trilha desta divulgação, escolhi "Desatino" do Ulisses Rocha e "Arrebentação", do músico mineiro Frederico Eliodoro. "Desatino" foi escolhida porque seu ritmo e título combinam com a obra. Frederico foi indicação de um psicólogo que eu tive, no processo final da escrita do livro. Por coincidência, também coloquei essa música para tocar em um domingo de manhã, enquanto dividia a cama como uma mineira. "Você conhece o Fred?", ela me perguntou. "Meu ex-namorado era guitarrista dele, fiquei sem poder ouvir jazz um tempão depois que terminei", ela completou, rindo. Acho que essa coincidência é ilustrativa das muitas mais coincidências presentes no livro, e por isso  "Arrebentação" foi a segunda trilha escolhida.   
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